Marc
Prensky(1) cunhou um termo que norteia bem o assunto desta discussão:
Nativo Digital (2) (2001). O aluno de hoje nasceu imerso em informações que
são mediadas por novas tecnologias digitais. Tablets e smartphones, assim como
Youtube e Google, fazem parte de seu cotidiano desde cedo. Mais que isso, os
educandos e também os educadores estão inseridos no que Pierre Lévy (3)
chama de Cibercultura (4) (1999), onde compramos, nos comunicamos e
inclusive aprendemos dentro do ambiente virtual, cada vez mais conectados, de
forma colaborativa e não linear.
Por
que então a escola, que está inserida no contexto dessa sociedade, ainda mostra
resistência a adequar seu fazer pedagógico a essa realidade?
A
questão é um pouco mais complexa. Utilizar um computador em sala não
necessariamente significa adequação. Estamos falando de um novo conceito
metodológico que utiliza esse espaço virtual a favor de uma nova experiência de
aprendizagem e prepara o aluno para novos desafios. É a quebra da barreira de
espaço da sala de aula e dos cinquenta minutos de cada tempo, entendendo que a
informação pode ser obtida de qualquer lugar a qualquer hora, mas que ainda
precisa de uma mediação.
Esse é o tema
da aula 32 do Curso para Professores disponível
na Plataforma Educopédia(5): como colocar em prática uma aula que
utilize recursos tecnológicos, organizando a metodologia a um planejamento
consistente e relevante. É o que chamamos de Transformação 3.0.
A aula aborda
uma série de novas situações do cotidiano do professor e levanta discussões
importantes para o ensino no século XXI.
As aulas são autoexplicativas,
onde o professor ou interessado no assunto tem contato com o conteúdo de
maneira hipermidiática, ou seja, por vídeos, charges, texto e até hiperlinks
para aprofundamento do assunto. O design instrucional leva em consideração uma
linguagem intuitiva, clara e objetiva.
(Por Vinicius farias )
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