Ibope: partidos políticos e Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis para o brasileiro - O Globo

Ibope: partidos políticos e Congresso Nacional são as instituições menos confiáveis para o brasileiro - O Globo

Comentários

  1. Pessoalmente, acredito que partido político faz mais mal que bem para a sociedade e o País, de um modo geral. Acredito mesmo que o sistema todo, fundamentado no trinômio Partido-Eleição-Voto, representado na teoria pela denominação de Democracia, é um modelo que está ultrapassado, haja vista as injustiças sociais, a penalização do contribuinte com pesada carga tributária - o brasileiro trabalha em média 5 meses de equivalência em impostos -, a excessiva regulamentação, a corrupção, o desperdício de dinheiro público, a burocracia, a existência de uma máquina pública pesada (construída ao longo do tempo por arranjos e expedientes patrocinados eleitoralmente por partidos políticos, em forma de benefícios, vantagens e privilégios em detrimento do conjunto da sociedade), insegurança jurídica etc.
    Isto posto, não é difícil chegar a conclusão de que a democracia, por assim viabilizar todo o processo, o qual inevitável e indistintamente, afeta a vida de todos, necessita de avanços. E esse avanço passa pela extinção de partidos políticos, tirando esse ente intermediário do caminho do cidadão com sua relação com o Estado. Sem partidos a "administrar" a coisa pública, essa função recairia de maneira imediata e direta, de modo distrital em todas os níveis da Federação (bairros, municípios, Estados e regiões do Pais), na ação do próprio cidadão, que é de fato, em linhas gerais, o sabedor real dos problemas existentes e que clamam por soluções.
    No sentido de alterar - para melhor - o modelo eleitoral vigente, propomos o sorteio eleitoral de base (a partir dos bairros, que é de fato onde as pessoas residem) para a eleição dos representantes públicos. Para tanto, obrigatoriamente todo interessado deverá se submeter a um Curso de Cidadania, Legislação e Administração Pública, com duração de seis meses e realizado sete meses antes das eleições. Os não eleitos, seguramente, serão pessoas melhores no convívio social por conta de uma maior exposição as informações e conhecimentos proporcionados pelo cursinho.
    Um regime nestes moldes representa na realidade maior inclusão do cidadão na vida pública, portanto é muito mais democrático e o sorteio, vale dizer, é a forma mais justa de eleição, pois todos têm as mesmas chances - hoje, como se sabe, os partidos trabalham com fulcro nos ganhos eleitorais de momento, lançando candidaturas de visibilidade pública ou detentoras de outras vantagens eleitorais, tais como dinheiro, relacionamentos, corporativismos classistas etc.
    A par dessa proposta, necessários seriam maiores recursos para os municípios, o que se daria por meio de retenção tributária, ficando os municípios imediatamente com maiores somas de recursos oriundos dos impostos. Desnecessário dizer que por conta disso a fiscalização será maior e a aplicação do dinheiro público será bem melhor empregado.

    Estas ideias, além de outras que viabilizariam a reformulação do atual modelo político e tributário, encontram-se na página www.autogovenocoletivo.com.br
    Tal espaço na internet ainda está em construção, mas já nove textos sobre o assunto. O mundo é feito de ideias e ideais, e para haver mudanças é necessário uma postura descompromissada com interesses pessoais. Vivemos em sociedade, e por isso o bem deve ser coletivo, principalmente em termos de igualdade de oportunidades para todos - depois, a cada um conforme o seu trabalho.
    Em suma, o autogoverno coletivo é um sistema de organização social a partir do qual a Administração Pública, em todas as suas instâncias, encontra-se sob controle total da sociedade - não se trata de anarquismo -, a quem cabe de fato e direito, gerir o próprio destino.
    Não vejo outro modo de se construir uma relação mais justa entre o Estado e a Sociedade, entre o Governo e o Cidadão.

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